LÍNGUA PORTUGUESA - Profs: Leonardo Trajano/ Mariane Frota 1ª semana

 LÍNGUA PORTUGUESA

Ano/Etapa: 8º ano – Anos Finais

Componente Curricular: Língua Portuguesa

Escola: EEF Dalva Pontes da Rocha

Profs: Leonardo Trajano/ Mariane Frota

Objeto do conhecimento: Revisão

Atividade: 1ª Semana

Olá, aluno. Esperamos que esteja bem e animado para mais um ano. Mais um ano

letivo se inicia, com ele, novas expectativas, desafios, novas aprendizagens e desejos de que tudo

ocorrerá dentro do esperado. Se você não se dedicou o suficiente no ano passado, nunca é tarde

demais para mostrar o seu potencial, então vamos aproveitar o novo ano letivo para arregaçar as

mangas, tirar as melhores notas e mostrar ao que viemos! A atividade dessa semana fará você

lembrar dos conteúdos que estudamos ano passado, seja com as atividades e com as aulas no

google meet. Então vamos lá?


Leia este texto para responder às questões de 01 a 03.

TEXTO I

FAMÍLIA

Família, família

Papai, mamãe, titia

Família, família

Almoça junto todo dia, nunca perde essa mania

Mas quando a filha quer fugir de casa

Precisa descolar um ganha-pão

Filha de família se não casa

Papai e mamãe não dão nenhum tostão

Família, eh!

Família, ah!

Família, família

Vovô, vovó, sobrinha

Família, família

Janta junto todo dia, nunca perde essa mania

Mas quando o nenê fica doente

Procura uma farmácia de plantão

O choro do nenê é estridente

Assim não dá pra ver televisão

Família, eh!

Família, ah!

Família!

Cachorro, gato, galinha

Família, família

Vive junto todo dia, nunca perde essa mania

A mãe morre de medo de barata

O pai vive com medo de ladrão

Jogaram inseticida pela casa

Botaram um cadeado no portão

Família, família

(Arnaldo Antunes/Toni Belotto: Cabeça Dinossauro, Titãs. WEA, 1986.)

Olá, aluno. Esperamos que esteja bem e animado para mais um ano. Mais um ano

letivo se inicia, com ele, novas expectativas, desafios, novas aprendizagens e desejos de que tudo

ocorrerá dentro do esperado. Se você não se dedicou o suficiente no ano passado, nunca é tarde

demais para mostrar o seu potencial, então vamos aproveitar o novo ano letivo para arregaçar as

mangas, tirar as melhores notas e mostrar ao que viemos! A atividade dessa semana fará você

lembrar dos conteúdos que estudamos ano passado, seja com as atividades e com as aulas no

google meet. Então vamos lá?

QUESTÃO 01. No verso “Vive junto todo dia, nunca perde essa mania”, a expressão destacada faz referência

A) A ver televisão todos os dias.

B) A ter animais em casa.

C) Às preocupações da família.

D) À convivência em família

QUESTÃO 02. No trecho “Precisa descolar um ganha-pão”, podemos substituir a expressão em destaque, mantendo o mesmo sentido do verso, por:

A) Desgrudar o pão da fôrma.

B) Conseguir um emprego.

C) Comprar pão para a família

D) Vender pães para ganhar dinheiro.

QUESTÃO 03. Leia os versos:

“A mãe morre de medo de barata O pai vive com medo de ladrão Jogaram inseticida pela casa Botaram um cadeado no portão”

De acordo com o trecho acima, a família busca

A) Discutir os problemas sociais.

B) Aceitar a decisão de todos os membros.

C) Solucionar seus problemas.

D) Discutir os padrões sociais.

O Texto II é referência para as questões de 04 a 06.

TEXTO II

PEDRO E PAULO

O primogênito paga o preço de nossa inexperiência, insegurança e burrada

Hoje tenho dois filhos de idades, feições e mães diferentes. E os amo por igual. Pedro, o caçula, prestes a trocar suas fraldas por cuecas, é de uma timidez cativante. Paulo, por sua vez, o mais velho, é o adolescente padrão: hormônios, inconstância, doçura, ansiedade... Cada um é um, mas, repito, eu os amo por igual. Se tivesse, porém, de dizer qual deles mais me enternece, escolheria o primogênito.

A razão? Bem, antes de mais nada, por ter sido ele o primeiro. Paulo levantou o véu. Fez de mim um pai. O primogênito desperta em nós um impulso darwinista: o de zelar para que essa criatura, um candidato a cidadão gerado com a fricção de nossos corpos, não morra de medo, fome, frio ou sarampo. Esse papo pode soar estranho, mas é como funcionam as pulsões básicas graças às quais nossa espécie sobreviveu enquanto tantas outras desapareciam.

O primogênito é também nosso maior laboratório de acertos e burradas. Paulo não fugiu à sina. Foi meu órgão de choque; a cobaia involuntária de meus avanços e retrocessos na vida. Absorveu meus deslizes, minhas fantasias e mágoas. Foi um bravo!

Outro detalhe, aos meus olhos paternos, o torna um herói. Como a maioria dos garotos de sua idade, Paulo integra a primeira geração pós-divórcio. Com pai e mãe apartados, teve de se habituar a ver a vida por um prisma bifocal. No início, brigou feito um leão para manter seu mundinho intacto - e seus pais, juntos. Depois, vencido, resignou-se.

Pergunto-me se eu, criança, teria sido tão forte.

Por vários anos após a separação, mantive com ele uma relação delicada: cobranças, projeções, carências de parte a parte... Na festa de meu segundo casamento, vi claramente a satisfação e o desalento se misturarem em seus olhos azuis. A primeira devia-se ao fato de me ver feliz. O segundo, à constatação de que, naquele instante, a cisão de seu mundo se sacramentara de vez.

Aquele seu olhar marejado me perseguiu silenciosamente durante a gestação de Pedro. Como reagiria Paulo? Pois ele foi o primeiro a chegar à maternidade na manhã em que seu irmão nasceria. Mais tarde, longe de exasperar-se por ter de dividir o quarto na casa paterna com um bebê, presenteou o maninho com duas

Ferraris em miniatura que eu mesmo lhe dera anos antes. Que quarto, aquele... Kurt Cobain num canto. Buzz Lightyear no outro.

Vi, enfim, que Paulo crescera - e aquilo pedia uma comemoração. No Carnaval viajamos, só nós dois, para a Itália. No Al Ceppo, um delicioso restaurante romano, eu lhe propus duas coisas: que tomássemos juntos um copo de vinho (talvez seu primeiro) e que ele fosse padrinho do irmão. Quando crescer, Pedro provavelmente abençoará essa escolha se, como eu, perceber que, em muitos aspectos, foi graças ao brother que lhe coube a fatia mais doce desse bolo chamado paternidade.

GANDRA, José Ruy. Folha de São Paulo, 2 ago. 2011. © Folhapress.

VOCABULÁRIO

Pulsão: impulso interno que direciona o comportamento das pessoas.

QUESTÃO 04. O trecho retratado faz parte do livro Coração de pai, em que o autor relata, entre outros fatos, como foi seu relacionamento com o filho mais velho.

Leia estas afirmações.

I. De acordo como o relato do pai, a separação foi tranquila para ambos.

II. O autor conta como seu filho primogênito, Paulo, o fez desenvolver seu senso de paternidade.

III. A reação de Paulo, que foi afetuoso com Pedro, surpreendeu o pai.

Com base nessas afirmações, pode-se concluir que

A) I e II estão corretas.

B) III está incorreta.

C) II e III estão corretas.

D) I e III estão incorretas.

QUESTÃO 05. Dentre as alternativas abaixo, há apenas uma INCORRETA. Marque-a.

A) A partir do 1º parágrafo, o autor utiliza a maioria dos verbos no passado.

B) O fato principal abordado no texto é o relacionamento do autor com o filho primogênito.

C) O texto apresenta linguagem formal.

D) O pai descreve características bem diferentes de cada filho e confessa amar com mais intensidade o primogênito.

QUESTÃO 06. A função evidente do texto II é

A) Avaliar a importância da presença do pai na vida dos filhos.

B) Enumerar as desvantagens de um divórcio.

C) Registrar uma experiência individual.

D) Criticar o comportamento de pais divorciados.

Pulsão: impulso interno que direciona o comportamento das pessoas.

VOCABULÁRIO

Leia a tira a seguir, para responder à questão 07. 


TEXTO III







QUESTÃO 07. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma ideia comprovada pela leitura do texto.

A) Helga cobra de Hagar urgência nas decisões tomadas para o Ano-Novo.

B) Hagar afirma que ainda há tempo para cumprir suas promessas.

C) Hagar escuta as cobranças da esposa.

D) Hagar demonstra disposição para cumprir suas promessas.

Leia a anedota e responda à questão.

TEXTO IV

QUESTÃO 08. Os autores lançam mão de vários recursos para provocar o riso do leitor. O humor desse texto decorre de

A) A esposa dizer que tem uma notícia boa e outra ruim.

B) O marido estar no meio de uma reunião.

C) O airbag não ter se danificado com a batida do carro.

D) A notícia boa deixar implícita a notícia ruim: a mulher bater o carro do marido.

A mulher telefona para o marido:

- Querido, tenho uma notícia má e uma boa!

- Lamento, mas estou no meio de uma reunião supertensa; diga-me só a boa.

- O airbag do seu carro está funcionando direitinho!

BUCHWEITZ, Donald (org.) Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001.

Leia atentamente o texto abaixo e responda às questões que a ele se referem.

TEXTO V

ANTÔNIO

A coqueluche passou. Antônio já não tossia nem passeava pelas manhãs, no curral. Continuava, sim, protegido por camisas e flanelas estampadas de azul, com ingênuos raminhos de flores e caras de palhaços.

Mas de repente, ele apareceu com febre muito alta, sempre medida pelas costas das mãos colocadas sobre sua testa. Ajudada pelas vizinhas, a mãe mergulhava o menino, seguidamente, em bacia com água bem esperta, embrulhando-o em grossos cobertores, para baixar a febre. Ninguém sabia a causa, então suspeitava de tudo. A tristeza passou a rondar a casa e se mostrava até no olhar dos irmãos. O pai ficava por ali, no quintal, para alguma emergência, sem trabalhar no campo.

Depois de uns três dias, o menino já muito prostrado, tudo clareou. Antônio magro, pernas e braços finos, como por encanto virou um galho de jabuticabeira, só que coberto de catapora das pequenas, por todo o corpo. Os outros, sem poder chegar perto, espiavam de longe o irmão impaciente com tanta coceira.

Foi nessa ocasião que a madrinha falou pela primeira vez: “Se tivessem dado um chá de sabugueiro, essa doença teria rompido mais depressa”.

Mas Antônio venceu. Dias depois, já estava outra vez manso como árvore depois dos frutos: clara e pronta para nova floração.

QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Indez. Belo Horizonte: Miguilim, 1998. p.17-18.

QUESTÃO 09. Sobre o texto acima, é INCORRETO afirmar

A) Antônio acabara de ter uma coqueluche.

B) O menino morava no campo.

C) A família de Antônio não tinha muitos recursos.

D) Os pais de Antônio ficam preocupados ao constatarem que a doença do menino é a catapora.

QUESTÃO 10. No 3º parágrafo, a palavra “outros” retoma outra palavra. Qual?

A) “Dias”.

B) “Irmãos”.

C) “Braços”.

D) “Pais”.

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